segunda-feira, 7 de outubro de 2013

SINGELA HOMENAGEM AOS ABNEGADOS HERÓIS

Foi preciso a inglória morte de oito “soldados da paz”, quatro deles na até há pouco frondosa Serra do Caramulo, (com 15.000 hectares ardidos, durante 15 infernais dias), apenas este ano, mas 214 na História Nacional de tão generosa e valente Instituição, para se reconhecer quão preciosa e GENEROSA é. Sem desprimor para os profissionais, cuja competência e atividade é o cimento da profissão, são os Bombeiros Voluntários, particularmente jovens, que constituem a seiva de tão prestimosa vocação. Particularmente no nosso país, em que o voluntariado dos soldados da paz é tradicional. Antiga vocação que remonta ao período dos faraós, os romanos seguiram a tradição, mas não inicialmente em fins sociais. No nosso país os bombeiros tiveram início em 1395, em Lisboa, por Carta Régia do D. João I. Compete, e depende dos especialistas, as consequências e ilações, certamente muitas, provavelmente da morte dos jovens bombeiros voluntários, como uma Kátia de Alcabideche, um Bernardo do Estoril ou de um Daniel, o último a sucumbir. Embora, segundo noticias, a intempada morte dos primeiros se tivesse ficado a dever a circunstâncias imprevistas, como a súbita viragem, do vento, possivelmente, neste e noutros domínios de prevenção haja lições a tirar. Não é este o espaço, nem o seu autor é especialista no assunto, para se pronunciar. Porém, face ao lamentável e desolador espetáculo anual que assola não apenas a beleza e riqueza florestal do nosso pequeno país, mas pior, a desnecessária morte de valentes e generosos Kátias e Danieis, há que, radical e urgentemente se fazer um profundo estudo sobre tão importante questão. Embora, felizmente, a floresta ardida rapidamente rejuvenesça, mas não o seu habitat, o mesmo não sucede quer com as desnecessárias vidas perdidas dos bombeiros como a rica biodiversidade, assim como os prejuízos, mas especialmente os psicológicos das populações afetadas, jamais podem ser recuperados. Desde, e principalmente a ordenação das florestas, que segundo os próprios bombeiros, as do Estado são as mais prevaricadoras, como quer melhor treino e equipamento adequado das Corporações dos Bombeiros, ao civismo das populações, particularmente dos incautos, já que os pirómanos, por questões psicológicas são dificilmente tratáveis, especialmente em classes menos afluentes, exige-se- urge-se - um estudo rigorosíssimo! A valentia, a generosidade, a abnegação dos Bombeiros, que agradeço e presto a minha modesta homenagem, BEM O MERECEM, especialmente quando no exercício de tão arriscada missão, as suas vidas são as primeiras a estar em jogo. Não mais desnecessárias mortes de Kátias e de outros jovens lutadores, já que é inaceitável o desperdício de 214 HEROIS que sacrificaram as suas vidas pelos nossos bens e bem-estar. .

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