quinta-feira, 6 de junho de 2013

O Grupo ou Fórum Bilderberg

Apelidado por muitos de altamente secreto e por outros considerado “governo da nova ordem mundial”, cujos membros efetivos, em sua maioria, são desconhecidos e daí o fundamento do fator secreto desta organização, embora o lugar nas suas conferências anuais seja mundialmente disputado, delas normalmente fazem parte os atuais e alguns antigos primeiros-ministros, como é o caso do muito nosso Dr. Francisco Pinto de Balsemão, chefes de estado, dirigentes como Henry Kissinger, altos chefes da finança, indústria, economia e das principais multinacionais, o Fórum Bilderberg cujo nome é oriundo do hotel holandês onde ocorreu a primeira reunião, em maio de 1954, teve o seu último encontro recentemente num luxuoso hotel-parque, em Watford, cidade vizinha a noroeste de Londres. Oficialmente constituído e desenvolvido por importantes figuras tanto europeias como da América do Norte conscientes da necessidade de um “estreito diálogo e esforço conjunto no sentido de se debaterem problemas comuns e de crítica importância”, este controverso Grupo reúne-se anualmente, durante três dias, no país da Comissão Rotativa, ou seja, o Executivo, que elege o seu Presidente. São estas sessões de análise em sua maioria durante as refeições, vedadas aos órgãos ocidentais da comunicação social e subordinadas ao termo jornalístico de “off the record”, ou seja, para não serem direta e publicamente citadas, que abordam e procuram criar “uma maior compreensão dos problemas e tendências [afim de] permitir maior entendimento entre as nações ocidentais…” Terminada a Guerra Fria, reza o seu Cânone “existem mais, e não menos, problemas comuns. Desde o comércio a postos de trabalho, política monetária, de investimento, desafios ecológicos aliados a tarefa da promoção da segurança internacional...” Dos seus vários encontros, em que os participantes “falam livre e abertamente sobre as suas preocupações e experiências”, esclarecem as linhas oficiais, estão excluídas resoluções, votações e comunicados, predominando, assim, o anonimato e, para muitos, a tal razão do chamado governo mundial e secreto em que dificilmente muitos dos dirigentes, que nas sessões tomam parte, deixarão de seguir e até aplicar. Por isso, permanece a incógnita se muitas das concordâncias ou decisões ali tomadas serão ou não parte das políticas postas em prática pelos governos ocidentais. Dos membros do Conselho Rotativo, eleitos durante quatro anos, como já se apontou, sai o Presidente, que juntamente ao Secretário Executivo, é responsável pelo bom funcionamento do Fórum, da realização das conferências, respetivas agendas e a seleção dos participantes em que geralmente não faltam personalidades como Bill Clinton, Tony Blair, Bushes (pai e filho), o atual primeiro-ministro britânico David Cameron, o ministro das finanças George Osborne, o já referido Kissinger e Bill Gates, as mais elevadas figuras da Comissão e Presidência da EU, dos bancos Europeu e Mundial, FMI, etc. Portanto, a elite política, da finança, da economia, e dos principais braços culturais do mundo ocidental. Segundo, igualmente, informação oficial, tanto o “pequeno” Secretariado (cujos membros são igualmente anónimos), como as conferências são custeadas por contribuições privadas, igualmente anónimas. Porém, as (avultadas) despesas dos encontros anuais recaem nos membros do Conselho Rotativo do país onde elas são efetuadas. Dentre os custos, encontra-se o “exército” da segurança privada, suplementada por destacamentos da polícia local. De salientar que durante a realização do encontro em Vouliagmeni (Grécia), em 2009, o jornalista-fotógrafo do jornal britànico The Guardian Charlie Skelton, foi duas vezes detido por apenas tirar fotos aos carros dos participantes. Segundo o jornalista Kenneth P. Vogel, é esta “lista de influentes figuras globais que captam o interesse da rede internacional de conspiradores”, que durante décadas consideram as sessões do grupo Bilderberg como “esquema corporativista-globalista”, cujas poderosas elites estão a mover o Planeta para uma oligárquica “nova ordem mundial”.

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