sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

PORTUGUÊS (do Douro), COM MUITO ORGULHO! A dar o exemplo da nova iniciativa diplomático-comercial, a Embaixada de Londres, que se saiba, foi a primeira a dar o pontapé de saída na nova modalidade anunciada por Paulo Portas, sendo recentemente anfitriã, com uma excelente prova dos Vinhos do Douro. Não porque, como fez questão de mencionar o embaixador, dr. João de Vallera ter preferências pessoais pelos excelentes néctares daquela consagrada região. E, numa singela homenagem acentuou que: “além de ser a mais antiga região vinícola demarcada e a maior vinha montanhosa do mundo é empolgantemente bela.” E, referido-se à qualidade dos seus vinhos, qual profissional da matéria, fez questão de apontar que “sendo fascinantemente diferentes de outros vinhos internacionais, graças às castas regionais e tradicionais, bem como aos seus solos e condições climáticas produzem aromas, corpóreos, bem como sólidos taninos mas sempre acompanhados de refrescante acidês garantia de incrível elegância e comlpexidade aos seus vinhos”. E, recorrendo a um conceituado profissional britânico, Jamie Goode, “os tintos do Douro atingiram a maioridade. Como extraordinária região que é, esta prova captura-a com sucesso” Ou não tivesse, em 2001, a Região do Douro ter recebido o aclamado laurel de Património Mundial! Já o tenho dito muitas vezes, e não me canso de repeti-lo, se em termos de qualidade possuímos os melhores vinhos equiparados a muitos, senão superiores aos melhores internacionais, infelizmente não lhe damos o devido crédito PROMOVENDO-OS como MERECEM, PARTICULARMENTE AGORA EM QUE A ECONOMIA DO NOSSO PAÍS DEPENDE DAS EXPORTAÇÕES! Mas mais ainda, baseamo-nos nas castas tipicamente nacionais tão criticadas há anos atrás por conceituados especialistas e escritores britânicos, mas que, mais tarde, se emendaram dando-lhes o devido crédito, como o Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Amarela, Sousão e Tinto Cão. Esta prova, pela variedade e qualidade dos vinhos presentes, FOI UM AUTÊNTICO BRINDE! Parabéns a todos os produtores nela presentes. Não me refiro apenas, ao recém premiado Da. Maria, “brinde” do “velho” e longo amigo Cristiano Van Zeller, ali presente, a quem dei o reconhecido abraço de parabéns, mas aos restantes 11 produtores pela excelente qualidade e variedade exposta. Desde os categorizados Chryseia ao magnífico Prazo de Roriz 2009 DOC da Família Symington. Lavradores de Feitoria tinto 2009 DOC, apresentados pela Engª Olga Martins, Vertente 2009 DOC e Batuta 1999 DOC de Dirk Niepoort, os vários Duas Quintas e Ramos Pinto. Crasto Superior e outros de Miguel Roquete, os excecionais e nossos já há muito conhecidos Vale da Raposa e Quinta da Gaivosa de Tiago Alves de Sousa, que além da excelente conteúdo insiste em excelente e atrativa rotulagem, não esquecendo os Quita do Vale Meão de Francisco Olazabal, como é o caso dos Meandro 2004 e 2009 DOC; Quinta do Vallado de Francisco Ferreira, nomeadamente Quinta do Vallado Sousão Douro DOC 2009: o já mencionado e premiado, mas agora pelo nome completo, Quinta Vale Dona Maria 2009 Douro tinto DOC; Pintas de Sandra Tavares, terminando nos excelentes da Casa Ferreirinha, Quinta da Leda 2009 DOC ou Callabriga Douro 209 DOC da Sogrape, Londres não poderia ter melhor. E se se puderam saborear excelentes vinhos, pelo que ouvimos de pessoas presentes, tanto e mais importantemente por parte de representantes de revendedores, que não se cansaram de elogiar a mostra presente, como, mas principalmente depois de saborearem as opíparas iguarias do magnífico bufet, em que não faltou o delicioso queijo da serra, fizeram particular referência à hospitalidade da nossa embaixada e novo embaixador fazendo questão de assinalar “das embaixadas que tenho visitado e comido, nenhuma é como a Portuguesa, particularmente na hospitalidade”.

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