segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Porque votei (e bem) em Cavaco Silva

Consciente do apartidarismo deste jornal, abro uma excepção, NUNCA desrespeitando esse elevado princípio em termos editoriais! Invoco, porém, o privilégio pelo espaço que tem o meu nome, e que, assim, iliba a notável posição de isenção do SOL! Faço-o devido à gravidade do Estado do País, que o Exíge! Esta, a razão - e dever! Como cidadão nacional e eleitor de que muito me prezo, manifesto a minha posição pessoal em relação às que considerei importantíssimas Eleições Presidenciais realizadas este Domingo. Portanto: PORQUE VOTEI EM CAVACO SILVA. Fi-lo por várias e IMPORTANTES RAZÕES, a saber:

1. ESTABILIDADE. Consciente das limitações constitucionais do Presidente da Republica, mas, mais, da reconhecida experiência académica e profissional de Economista do candidato Prof. Dr . Anibal Cavaco Silva, considero-o GARANTE de um novo e final termo à frente do nosso País, particularmente quando há a enfrentar difíceis e cada vez mais certos dias de CONTENÇÃO, especialmente quando, independentemente do que os governantes insistem, não ser necessário, como aconteceu em relaçâo à República da Irlanda, mas que tanto a Alemanha, e mais, o poderoso Deutschbank e a Espanha (embora o tenham desmentido) o afirmam, como inevitável necessidade do nosso País, insisto, sem pretender ser profeta da desgraça, que PARA BEM DO NOSSO PAÍS, TERÁ DE RECORRER À INTERVENÇÃO EXTERNA – EU/IMF, possivelmente no mínimo, PRÓXIMO TRIMESTRE e, máximo, daqui a SEIS MESES! Como o Presidente Cavaco Silva acentuou na sua mensagem de Natal, "O ano de 2011 não será um ano fácil, será um ano em que se exigem grandes responsabilidades, em que se exige muito a todos os órgãos de soberania." . Por isso, ele é o HOMEM, O ESTADISTA O GARANTE, O TIMONEIRO CAPAZ DE CONDUZIR O NOSSO BARCO NAS TEMPESTUOSAS ÁGUAS DO FUTURO ;

2 COERÊNCIA. Durante o seu primeiro termo, o Presidente da República, consciente do seu nobre papel, demonstrou ser a VOZ do POVO e PARA O POVO, particularmente daquele que muitas vezes, consciente da sua incapacidade, necessita de ser ouvido! Por isso, como foi divulgado no Diário de Notícias, de 23 de Dezembro último, “O Presidente da República mantém a tensão sobre todos os responsáveis políticos, numa altura em que as sondagens apontam que vai obter um segundo mandato, que terá a crise económica como pano de fundo e o País debaixo das atenções dos mercados”

1.

RESPONSABILIDADE. Embora os candidatos oposicionistas procurem subterfúgios pessoais, que nada têm a ver com as responsabilidades de Estado, ESPERA-SE, como Cavaco Silva apelou, para que os membros do Governo regressem, em 2011, "com energia, serenidade e determinação para enfrentarem os problemas que, com certeza, se colocarão sobre as vossas secretárias". Ao que, adianto, maior crise e maiores sacrifícios que serão requeridos a todos os Portugueses, além dos já conhecidos e, muito possivelmente, devido ao que se sabe, NOVAS ELEIÇÕES GERAIS!
2.

SERENIDADE: Aquela que o Presidente Cavaco Silva tem demonstrado à frente do nosso País, garantia da sua continuação no futuro!

1.

PONTE DE LIGAÇÃO AOS PORTUGUESES DA DIÁSPORA: Quando Presidente, Cavaco Silva não se limitou a lembrar o País que Portugal não se confina apenas ao Espaço Europeu, mas estende-se a todos os cantos do Globo onde residem CINCO MILHÕES DE PORTUGUESES! Ele provou-o VÁRIAS VEZES! A mais saliente foi ao VETAR o anti-democrático Projecto de Lei Socialista 562/X/3ª (PS), que visava pôr termo ao Voto Postal da chamada Emigração, de que resultou o grito de Protesto por parte do invulgar número de 5533 subscritores da Diáspora e em que fui o Primeiro Subscritor! Foi este estridente e claro grito, que levou a uma inédita Sessão Plenária da Assembleia da República, no dia 16 de Janeiro de 2009, e que a juntar a muitos outros protestos, convenceu o Presidente Cavaco Silva a vetar tal decisão que, devido às enormes distâncias, aliadas à escassês de centros de votação, obviamente desencorajaria muitos dos já poucos eleitores inscritos da vasta Diáspora.

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