quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

VÃO CHAMAR NOMES A OUTRÉM!


VÃO CHAMAR NOMES A OUTRÉM!

A agência americana de notação, Standard & Poors, acaba de, economicamente, classificar PORTUGAL de L I X O! Esta decisão, reconheça-se, não é nova. Enquanto outra concorrente, mais apressada, a Moody's, já há meses o tinha feito, houve algum mérito, e, diga-se, mais profissionalismo, por parte da Standard & Poors. Mérito ou justificação da decisão àparte, pois não me quero - nem devo! - arrogar-me no direito de o fazer e, caso o propusesse, o espaço hoje gentilmente cedido para esta coluna, seria insuficiente. Por agora, pois talvez para esclarecimento de algum leitor menos atento, este assunto das agências de notação, particularmente americanas, o seu importante papel e a influência que elas exercem, não apenas nas economias mundiais, mas especial e diretamente no bolso de cada um de nós, assim o requer. Por agora, e tentando refrear um exacerbado patriotismo, bem como, por igual medida, emocionalismo, procurarei moderar-me e conter a minha compreensível REVOLTA!

Como sabemos, LIXO, é L I X O! Aquilo, e aqui recorrendo a quem tem mais autoridade que eu, como o fiel Cãndido de Figueiredo, de cuja sabedoria cada vez mais dependo, classifica de “Aquilo que se varre, para tornar limpa uma casa, um móvel, qualquer objecto. Sujidade, imundície...” (Edição Livraria Bertrand 1973). Francamente, se as agências de anotação, economicamente, classificam o MEU PAÍS, (aquele que me considera e identifica como SEU cidadão pelo passaporte ou Bilhete de Identidade que me acompanha: aquele, que sempre me recusei a renunciar, pois fazê-lo considerá-lo-ia como traição, não obstante a vantagem da dupla nacionalidade, obtida graças a um GRANDE ESTADISTA, chamado Sá Carmeiro, que tive a ventura de me chamar amigo), de LIXO, por amá-lo, pelo qual, nos momentos difíceis me reconheceram suficientemente competente para modestamente o DEFENDER, além de denunciar tamanha ousadia, classifico-a de ULTRAJE! “Fartar vilanagem!”, foi a conhecida expressão de revolta, mas mais, de combate, dos nossos heróis de antanho. Sem nunca me assemelhar a qualquer deles e, muito menos, sem nunca fisicamente ter pisado o sangrento terreno da luta, GRITO, BEM ALTO, E COM ORGULHO, QUE, COMO PORTUGUÊS QUE ME PREZO, REPUDIO TAL CLASSIFICAÇÃO, mesmo economicamente que seja!

PORTUGAL, este meu país, como muito bem dizia Camões, “à beira-mar plantado”, agora AVILTADO e ULTRAJADO, mais forças – bem, como espero, sentimento correspondido por todos os meu BONS CONCIDADÃOS – repito, mais forças, darão para provar A NOSSA VERDADEIRA TÊMPERA e DEMONSTRAR QUE NÃO SOMOS LIXO! SAIBAM, especialmente aqueles ignorantes da nossa Nobre e Milenar História, que SOMOS CIDADÃOS DE UM PAÍS, embora atualmente arrastados pelas vicissitudes, provocadas por muitos incautos e incompetentes, VAMO-NOS LEVANTAR e PROVAR QUE A BOFETADA DADA, a mancha produzida, não se desvanecerão ATÉ QUE que, aqueles que se arrogam da sapiência em considerar PORTUGAL imundície e procurarem varrer os seus orgulhosos cidadãos, serão eles, um dia, que esperamos seja muito breve, quais caninos, de cauda no rabo, sigam o seu isolado caminho, reconhecendo que o seu latir, embora injusto e inapropriado, atingiu, repercutiu-se, tocou na alma e no orgulho de SER-SE PORTUGUÊS!

CONCIDADÃOS, CONCIDADÂS! Como diz o nosso Hino Nacional, cantemos, vibrantemente, mais do que nunca, até que a rouquidão nos vença: “Contra os canhões” da calúnia e do derrotismo, “marchar, marchar”!


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