domingo, 14 de setembro de 2008

PORQUE ME BATO PELO VOTO DA DI´SPORA LUSITANA

Como bloguista, grato pelo espaço que generosamente a Google lhe concede, agradece a todos que até aqui têm consultado este modesto espaço, e, sobretudo a todos aqueles que amável e dedicadamente o enriquecem com os seus comentários, uns, felizmente em sua maiora concordantes e, uns pouquíssimos, discordantes. A estes, especialmente me dirijo, no recente assunto que justificou o meu aúltimo “post” APELO URGENTÍSSIMO, sobre a necessidade de se evitar a retirada da actual e enorme vantagem do voto postal do chamado “emigrante, que se vai debater na próxima sexta-feira, na Assembleia da República. Sempre que é possível agradeço individualmente. Como nem sempre é possível, faço-o deste modo Primeiramente, agradeço, a consulta do meu “post” e, segundo, a amabilidade e tempo para o comentar. Evidentemente, como democrata e concidadão, respeito a opinião do bloguista “Condebocas” ou “Figas”, que sobre este assunto e, particularmente as razões porque discorda da atribuição do voto aos chamados “Cemigrantes”. Mas, como se pode calcular, discordo com ela. Infelizmente, a chamada “Emigração”, não obstante ser a origem da segunda maior fonte de receita do nosso país, foi, é desde há longa data, confundida pelos Portugueses metropolitanos. Nâo sabendo, ou, pior ainda, preferindo confundir a “emigração” principalmente do início dos anos 60, (pois já muito antes, por razões diferentes e principalmente políticas existia. Que o digam grandes mestres da escrita e do pensamento, como Almeida Garrett, Alexandre Herculano, e, mais recentemente Paula Rego, só para mencionar um exemplo), com os pobres e, em muitos casos, Portugueses, que recorreram à então próspera economia francesa, ou até alemã, e que, devido à sua rudimentar formação, prefiriram, e deram lugar aos chamados “bidonvilles”, a partir de então , falar-se de “emigração”, a ele se refere sempre com espírito de superioridade, aliás, um dos grandes defeitos da sociedade portuguesa, a que, igualmente acrescentaria a triste e parece eterna inveja. Não caros bloguistas, há que procurar ser justo. Se a chamada “emigração”, pela sua vastidão, países diferentes, cultura e razões políticas, não se pode meter no mesmo saco, pois, como em tudo, há menos bom e até muito mau, mas como, e sobretudo, uma das grandes qualidades do povo português -e daí, a chamada “emigração” - é a qualidade de adaptação, muitos dos portugueses residentes no estrangeiro, graças às vantagens dos países de acolhimento procuraram aproveitar e beneficiar, não só dos muitos sacrifícios económicos que fizeram, mas acima de tudo das vantagens sociais e educacionais que lhes eram oferecidas.

Se não me estou a referir estrictamente em experiências pessoais, pois, como sabe, felizmente que existe uma vasta diferença, falo do que sei e tenho investigado, não como longo profissional de informação, de que me orgulho ter servido, durante 30 anos, mas acima de tudo beneficiado da escola chamada BBC, mas como membro integrante de uma comunidade, pelo menos aqui na Grã-Bretanha, que tem procurado honrar o seu país, e, embora sem a devida ajuda do governo da metrópole, tem singrado e marcado a sua presença. É, pois, esta comunidade, estes quatro milhões de Portugueses espalhados pelo mundo inteiro, que sofrem, e acompanham as venturas e tristeza do seu amado rincão, procuram engrandecê-lo. Honrando-o! E, como por ele se preocupam, mas mais, devido à sua experiência, vivência, assimilação das virtudes e vantagens do país de acolhimento, além ds suas economias, transformadas em preciosas divisas, procuram transferir e beneficiar o progresso do seu país. É por isso, que não sendo Portugueses diferentes, mas que, por uma razão ou por outra, ainda se mantêm no país de acolhimento, sem que, no entanto, deixem de manter raízes com o seu país natal, muitos com residências por enquanto de verão, mas que as construiram sempre a pensar no regresso definitivo, o direito a voto continua a ser uma importante corda umbilical e que, cortá-la, não só seria uma injustiça, mas acima de tudo, UMA TRAIÇÃO e violação democrática. Diria até mais. Só daqueles que pugnam pelo direito ao voto dos Portugueses Residentes no Estrangeiro, (PRE até nas eleições autárquicas! A razão deve-se ao facto do interesse dos cidadãos, que das suas remotas aldeias, quer do norte, Minho às Beiras, Alta e Baixa, ou de qualquer recôndito do seu amado país, por o amarem, estão empenhados no seu desenvolvimento e progresso, pelo que nele PODEM INVESTIR AINDA MAIS. É, PORTANTO, POR TUDO ISTO, QUE SE DEVE EVITAR TAMANHA TRAIÇÃO POR PARTE DE UM PARTIDO QUE OUSA ARROGAR-SE DE DEMOCRÁTICO e que está longe de o ser ao procurar retirar o VOTO POSTAL da vasta Diáspora Lusitana. Como está em risco tão dificilmente conquistado direito, com o qual originalmente, tanto o PCP como o Psdiscordavam, o apelo, URGENTE APELO, A TODO O DEMOCRATA QUE SE PREZA, AQUI FICA!



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